Primeiras Impressões - Fugitivos

Queridos leitores, vim trazer para vocês as minhas primeiras impressões do livro Fugitivos do autor Carlos Barros, quer saber mais sobre o livro só clicar  aqui . 

Os sete primeiros capítulos nos mostra a historia de cada personagem Caio um garoto de quinze anos, que perdeu os pais e saiu do Rio de Janeiro para morar em Belo Horizonte com avó Dona Teresa (uma fofa diga-se de passagem ) dona de uma banca de revista/jornal do bairro onde mora, gente o sofrimento desse garoto é tanto que eu senti a dor dele, o que de certa forma me fez chorar no primeiro capitulo do livro ( isso que dá ser manteiga derretida). Conhecemos Fernanda e Jonas são irmãos ela sendo mais velha que ele, Jonas é um personagem que faz a gente dar boas risadas, pois é um personagem piadista, brincalhão. Já Fernanda é uma personagem mais protetora, mais resguardada no sentido do que ocorre no ambiente familiar dela, ela mente para os pais, pois o pai é um cara violento um cara machista, daqueles que sempre está com a razão, já a mãe tem medo de confrontar o marido, pois ele pode a violentar ou até mesmo sair de casa e acaba sobrando para Fernanda fazer esse papel, é um ambiente familiar que é eu diria é uma realidade em muitas famílias. Rola vários climas tensos entre esta família, tem horas que fiquei apreensiva com o comportamento do pai, tive vontade de esgana-lo. E por fim não menos importante temos o Gabriel um cara com dezessete anos que trabalha na banca de Dona Teresa para juntar um dinheiro pra poder “viver bem” ele é irmão de Mauro com vinte anos e irmão de Bianca uma garotinha de cinco anos que da vontade de encher de beijo de tão fofa que é, sua mãe já faleceu por conta de uma overdose, seu pai está preso, sendo assim eles ficam sob tutela da justiça e do irmão mais velho, sendo este que está armando planos com o pai para quando ele sair da prisão.

No decorrer da historia, observamos Caio ficando amigo dessa galera, menos de Fernanda , pois com ela é um outro sentimento chamado amor eu diria o primeiro amor, é nela que ele acha um motivo para seguir em frente depois de toda essa tragédia que ocorreu, é como um porto seguro, só que nem tudo é fácil né minha gente, eles se metem em muitas confusões principalmente por causa de Fernanda  que omite muita coisa para o Caio , mas como diz minha mãe: “A mentira tem perna curta”. Então já viu acontece muita confusão, onde o Caio muitas vezes vai se perguntar se realmente vale a pena, pois ele não tem condições de sofrer mais.Ah vale lembrar que Gabriel é ex-namorado de Fernanda, mas não rola mais nada entre eles somente uma amizade forte e verdadeira.

– O que você fez comigo? – perguntou baixinho. –Não consigo parar de olhar para você... de querer abraçar você... por quê?

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Minha opinião sobre: O autor está de parabéns, faz a gente ver que devemos valorizar a leitura nacional. O livro ele é narrado por todos esses personagens que citei ai em cima, então podemos ver o ponto de vista de cada um, o que achei ótimo, é uma historia cheia de detalhes, que me fez imaginar as cenas muitas vezes, principalmente a cena de onde fica a banca de jornal que tem um ipê (amo ipês acho eles lindos). Eu fui do riso ao choro com esse livro, eu posso dizer que me penetrei na historia, fiquei muito envolvida mesmo com todos.

É um livro que não da vontade de parar de ler e foi o que fiz e fui até a madrugada lendo, pois precisava saber o que acontecia e ainda preciso, pois o sétimo capitulo terminou de uma forma que me deixou querendo saber mais, me deixou ainda mais curiosa. O autor soube abordar bem os temas, pois são coisas que acontecem no nosso dia a dia, não precisamos ir longe para ver casos parecidos como esses. Realmente vale apena comprar este livro pessoal, que será lançado dia vinte e cinco de setembro, desculpa não poder entrar em muitos detalhes sobre a historia é só que daria spoiler, tentei dar o máximo de informações possíveis. Mas eu recomendo é um livro lindo, com fortes emoções. Beijos e até a próxima.

Às vezes a forma como perdemos alguém pode ser tão traumatizante quanto à própria perda

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